"Eu e minha ostra é que sabemos, quanto amor temos para dar, dizia uma pérola."
Quando o amor é sincero, deve ser reconhecido; para a boa convivência, deve ter correspondência, deve-se ter observância desta ostra tão fechada.
Só abre em abraços quando sente no peito, o "tambolear" causado por esse fluído tão mimoso, essa luz que brilha, chamada amor.
Fora essa ora, mimetiza uma cara feia, que se abre como um sol, num sorriso. E sorri até com os olhos, diga-se de passagem!
É... tem disso essa pérola amada!
Quem não compreende acha que não é amado, que é pouco valorizado, mas esse gesto está numa rosa doada com carinho, num cheiro dado de surpresa nesse cangote fresquinho... ih! aí volta para a ostra.
Passa dias lá dentro, num ensimesmo tremendo, vez por outra vai à janela ver as modas, os apelos e se olhar no espelho do outro que passa... sem gracinha, carente.
Encosta a janela, mas, não bate e resolve abrir a casa para solarizar as parede... esse momento é de graça, puxa assunto, toma café, dá risadas.
Se ama, mergulha! aproveita que a casa está aberta e entra de mansinho, tão sutil quanto o vento, peça a Deus que seja como brisa! se não for assim pode ser bem invasivo.
Não se demore, tão logo os raios de sol saia, acompanhe, ela vai fechar a ostra!
Assim feito, ela, nua pérola amada, encontra-se consigo no mais absoluto silêncio e mergulha no vazio extraordinário...
Quer vê-la? Faço o mesmo!
quarta-feira, 8 de maio de 2019
descobertas pessoais são verdadeiras pérolas
Maria vai com as outras...
Ah! essa frase era um insulto! vinha cheia de substanciais dúvidas de: o que seria isso? como era ser assim? estava mesmo sendo?
Parecia ser o certo o que o outro achava certo. E parecia ser normal não saber se era ou não.
E quando alguém questionava: você concorda??? - a dúvida era enorme! Por que não? Mas, tudo dizia respeito a verdade que parecia só existir vinda de fora, de um mentor, de alguém que tivesse olhos para ver a verdade e mostrasse o caminho.
Foram anos andando em duas vias, a nossa e a de alguém. Alguém em quem nos entregamos a seus cuidados, só que os cuidados de fato eram nossos.
Em parte era lei de atração, em parte era alguém intercedendo por nós e por fim eramos nós, Sempre foi.
Algumas atitudes mudaram tudo! mudaram perspectivas, aprendizados, experiencias...
Algumas não foram boas escolhas e alteraram muito; foram dívidas e tinham que ser pagas.
Hoje, repassando, escaneando os fatos, sempre se tratou de evoluir.
Chegamos a conclusões... já que quando o passo foi guiado pela ansiedade de conseguir um objetivo, o uso do livre arbítrio foi também egocêntrico, sempre se tratou do ego.
Passamos por muitos e muitas experiencias em busca de algo Divino e maior que nós. Vimos o Divino pelos olhos de outros e ao final nos sentimos sem laços e é agora que somos parte do todo.
A Totalidade é como o nome diz e tem algo além, não é contra nada e nem contra ninguém, porque tudo que é parte do todo.
Tem sua razão de ser na justa, força e razão do poder infinito creador.
Tudo sendo dual, quando achamos que estamos vendo de fora, na verdade estamos vendo de dentro, estamos observando com atenção profunda e portanto no Ser.
O que nos tornamos depois de cada ciclo? é fascinante se descobrir, se conhecer de forma laboratorial.
Cada nano espaço de nossas vidas merece estudo pessoal, meticuloso, caprichoso e certamente tem uma razão de ser.
Sempre fomos nossos psicanalistas, sempre que sentamos no próprio divã, tivemos ganhos imensuráveis.
vamos continuar apreciando da viagem, a paisagem, a caminhada ou seja o caminho e suas fantásticas possibilidades.
sábado, 17 de março de 2018
Devaneios
imagem de internet
“Somente, talvez uma única vez… tocar teu rosto. Sentir em minhas mãos a suave porcelana que pareces ser. Na mente apenas o sonho de sentir envoltos em um olor amadeirado, nossos corpos próximos. E se num primeiro encontro...?”
Ah! As roupas ainda sem nenhum vinco ou amasso!
Os atentos, curiosos, surpresos olhos a se buscarem.
- Bebe alguma coisa?
- Sim, um suco.
- Garoto?
- Sim?
- Por favor, um suco de abacaxi com hortelã.
- Nossa que olhos!
- Gostou? (risos)
- Sempre. (risos)
Conversas e sorrisos, às vezes até gargalhadas.
A hora passa como um relâmpago!
Parece até que o tempo voa!
- Vou levar você, já é tarde!
- Sim, mas sabe onde é?
- Você me ensina.
- Entra aqui, depois pegue a direita. O que está fazendo!? Por que entrou aqui?
- Porque quero pelo menos levar o gosto do seu beijo.
- Isto é loucura! Preciso ir!
- Eu deixo depois que lhe roubar um beijo.
De repente… um silêncio tenso, um olhar profundo..
O toque suave dos lábios vivenciando cada milímetro dessa textura…
Delícia a flamejar pelo corpo uma sensação inexplicável.
Um segundo toque, mais íntimo, conecta tua alma a minha.
O corpo até se esquece do sentir, o coração está disparado.
Beijo faz acender todos os sensores do prazer.
- Chega! Preciso ir!
chega à porta e quando abre… sente os braços a embalar teu corpo.
Encosta a porta e deixa o correr dos lábios em tua nuca...
saberás de chofre que voas,
que não tens sede, que não tens fome. Que os apelos acabaram. Que ficou daquele que eras
apenas o envólucro que não é teu. Mas que continua a ser teu
porto por aqui!
Imagem de internet
E quanto AMOR!
Tivestes a prova que és uma
gota do Amor que vem da Luz!
Essa Luz silente, doce e mansa
brisa chamada Vida.
Solta! Lança-te.
imagem de internet
Pensavas ser livre? E agora? O
que dizes dessa bruma?
Pois que o que te prendia era
o embuste chamado medo.
Medo de ser livre? Voar como
um anjo?
Ser um anjo não é teu
privilégio!
É a parte que era
desconhecida e bela, ti mesmo!
Voltaras com a certeza do
dever cumprido. Voltaras com as marcas que
serão luzeiros para os teus.
imagem de internet
Mas antes institui e
materializa a Grande Escola para que teus amados formem outros
tantos. Eles precisam de ti para ter a
firmeza de se lançarem como tu!
Mergulhado em ti tão elevadamente, eu vi que soergueu a Divindade. Então, Ela marcará teu olhar, teu sorriso, teu toque. E, por fim, marcará a vida e o coração de quem cruzar o teu caminho. E será de forma tão doce, tão mansa e, delicadamente, que se curvarão diante de ti, até contra a tua vontade.
No momento em que és apenas humano, te incomodas por ser a Luz que plantas para ti e para mim e para nós, que ficamos assim, enternecidos com a tua Presença.
Que tu aceites de bom grado aquilo que é teu por direito e também o desafio de saber que o teu Eu Real representado é Energia Pura e o representante, teu corpo frágil, é areia que revoa pelas dunas nos litorais da nossa jornada.
Careço de deixar essas páginas para trás, mas não sem antes dizer do valor delas todas.
A ti com desejo tropego, sem nenhum cuidado, dediquei algum do teu tempo, tentando me encontrar... você se foi e eu nem percebi, já estava nos moinhos de ventos e eles eram fortes!
As brisas falsas da ilusão enebriou meus sentidos com um único beijo e perdido estive em mim muito tempo, buscando respostas em meio ao medo de me perder de vez. Tu passastes e quando me vi em teus olhos, te rejeitei... já era tarde.
Na ilusão de que meu não seria tua ruína, vivi intensamente nossas vidas, até perceber que vivia só e quando dei um basta, me vi em teus olhos, em teu corpo, só que agora quem estava só era tu. Já não tinhas minha companhia... tinha caminhado demais para voltar.
A chantagem, mórbida, torpe ancorou nossas vidas sem progresso, foram muitas as marés cheias, vazantes e muitas baixas; tempestades e uns poucos dias ensolarado, mas que nos trazia tanta paz que se quer percebíamos que eram poucos... essa, mansa e sabiamente acorrentou de tal maneira que foi com preciosa luz a incisão, assim não fosse elas ainda existiriam e, vigio para que nas pontas acabem o magnetismo. Este foi um longo capítulo e ainda finalizo páginas inacabadas!
Tu entrou na minha vida, sem pedir licença, sem censura, sem pudor, me assaltou tudo.
Foi muito bom! Agradeço os momentos que nunca fui capaz de repetir. Eram somente seus.
Uma paixão avassaladora, tirou meus pés do chão, me senti escrava, subjugada a esse querer que tive a ilusão de ser maior que eu! Mas, tarde percebi que fora vingança e nem era de mim! Não se tratava de mim! Também não queria enxergar isso! Queria queimar toda a lenha que levei. E queimei com consciência tranquila de quem quer chegar ao fim. Não Importa, vacina dói mesmo e hoje me rendo sem me render, graças a ti.
Tu mergulhas de cabeça e eu deixo! Também queria que assim fosse, mas não esperava a intensidade pois não era recíproca. Tivemos muitos ganhos, eu diria que mais do que perdas... tivemos ganhos imensos em nosso crescimento e hoje, de forma madura e muito amigável falamos de nossas experiências e agradecemos juntos o que tivemos.
Me deixo visitar pela ilusão novamente, achando ser mestre em muitas vertentes; que seria para a vida toda, duraram as mentiras, as escusas e por fim um anjo desvelou toda a ilusão. Madura, mais amigável que nunca, contabilizamos juntos perdas e danos e a conclusão foi de muitos ganhos.
E sem esperar, um raio de sol brilha ofuscando minhas vistas de tanta Luz! Um brilho dourado, azul e rosado, com uns tons de lilás. Ainda que eu tente expressar não codifico em palavras a intensidade da luz. Despertou todos os sentimentos anteriores juntos e misturados, mas, intocável, proibido, mesmo que generoso e amado, provoca descobertas, dores, saudades e resiliências. Nunca absorve, nutre! Mas, passível de transmutação serena e firme até apurar tanto que de tanto apuro se torne incondicional.
E ainda sim, continua sendo só eu... Não! isso não é pesar é constatação! é reflexão e cabe muitas perguntas e respostas!
Para quê? Escrever é como pintar... pode ser abstrato, cubismo ou dadaismo. Arte barroca ou moderna. É para viver e se desprender dessas cores, nuances, palavras... da ponta do pincel, dos dedos ou da língua! É para se libertar! Desapegar!
Aprender a ser livre tem caminhos, métodos, dialética... ao final, tudo fica aí e volto eu, sem nada do que levei por não ter levado, sem nada do que foi meu, que de fato era emprestado e sem nada para levar, somente os ganhos do Ser.
Aura
é o substantivo feminino que significa brisa, aragem ou vento suave.
Também pode ser um conceito místico ou da astrologia, representando
um campo energético que envolve um ser vivo.
https://www.significados.com.br/aura/
Os MESTRES imateriais, segundo a minha percepção, perfazem uma aura de
amor incondicional, de uma força potencial a que poderíamos chamar
de Luz Divina, Providência Divina, Consciência Positiva ou
Consistências Benignas.
O contato diário com suas mensagens e a práticas dos exercícios propostos para desperta o EU SOU, a
parte Divina que guia e esclarece ao Ego, de corpo de um funcionamento
perfeito em sua formação, que é o todo que
se vê da pessoa. O ego, esse robô biológico, pensante, articulador,
mas, inconsciente para o ponto que é direito, para parte Divina
contida em sua constituição, passa a viver orientado e esclarecido, com um equilíbrio nunca imaginado.
O ego, por
vezes não se reconhece, e o EU SOU, parte divina em si, esclarece ao
Ego de que forma e por quais maneiras ele pode contribuir para o seu
próprio crescimento, desde que ele, com a devida disciplina aplicada
de acordo com o desenvolvimento cognitivo de cada um e do empenho em
exercitar a comunicação direta com o EU SOU, o DIVINO passa a
orientar a vida, em todos os pontos de vista, levando a uma vida
plena e nas mais altas das possibilidades.
Não que isto seja da noite para o dia, mas, como também não é sem o capricho necessário ao autoconhecimento. Então, um dia me perguntei se eu queria ser feliz e me senti bem induzida a dizer: sim! Então, nesse diálogo comigo, cheguei a conclusão que precisava começar. E disse para mim mesma: Quer ser feliz, então, comece!
Quando senti essa aragem, aura; esse campo fluídico de amor, percebi que estava no rumo. Mas há uma longa caminhada... e ela recomeça aqui.