Imagem de internet |
"Eu e minha ostra é que sabemos, quanto amor temos para dar!" - dizia uma pérola.
Quando o amor é sincero, deve ser reconhecido; para a boa convivência, deve ter correspondência, deve-se ter observância desta ostra tão fechada.
Só abre em abraços quando sente no peito, o "tambolear" causado por esse fluído tão mimoso, essa luz que brilha, chamada amor.
Fora essa hora, mantem a expressão séria, que se abre como um sol, num sorriso. E sorri até com os olhos, diga-se de passagem!
É... tem disso essa pérola amada!
Quem não compreende acha que não é amado, que é pouco valorizado, mas esse gesto está numa rosa doada com carinho, num cheiro dado de surpresa nesse cangote fresquinho... ih! aí volta para a ostra.
Passa dias lá dentro, num ensimesmo tremendo, vez por outra vai à janela ver as modas, os apelos e se olhar no espelho do outro que passa... sem gracinha, carente.
Encosta a janela, mas, não bate e resolve abrir a casa para solarizar as parede... esse momento é de graça, puxa assunto, toma café, dá risadas.
Se ama, mergulha! aproveita que a casa está aberta e entra de mansinho, tão sutil quanto o vento, peça a Deus que seja como brisa! se não for assim pode ser bem invasivo.
Não se demore, tão logo os raios de sol saia, acompanhe, ela vai fechar a ostra!
Assim feito, ela, nua pérola amada, encontra-se consigo no mais absoluto silêncio e mergulha no vazio extraordinário...
Quer vê-la? Faço o mesmo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário