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domingo, 28 de agosto de 2016

Se foi... deixe ir.

Quantas vezes acontece na vida, um encontro? aqueles que abalam, mas que só mesmo, quando estamos com algum tipo de carência.

Procurei fazer parte de sua vida do meu jeito.
Aceitei você com sua bagagem, sem perguntar de onde ela vinha e levei a minha afinal eu já a tinha.
Fiz o possível para entender seus porquês, confiei, confrontei, perguntei nem sempre tive resposta reta, direta, desconfiei.
Compreendi, fui compreendida; foi "chumbo trocado" que dizem: não dói! Mas, é mentira! Dói sim... me senti roubada neste final. Roubou tudo aquilo que nunca foi meu e nem teria porque ser, afinal ninguém é de ninguém!
Eu não sou minha, que dirá ser minha a bagagem tua?! Mesmo assim, a cada lembrança um roubo, uma dor, um abrandar desta fumaça tóxica chamada ciúmes, posse e solidão.
E aí vem mais "por quês", agora sem respostas, nem retas e nem tortas. Tem nada não, temos que viver o luto desta morte anunciada e lenta chamada relação. - M.D.

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