Procurei fazer parte de sua vida do meu jeito.
Aceitei você com sua bagagem, sem perguntar de onde ela vinha e levei a minha afinal eu já a tinha.
Fiz o possível para entender seus porquês, confiei, confrontei, perguntei nem sempre tive resposta reta, direta, desconfiei.
Compreendi, fui compreendida; foi "chumbo trocado" que dizem: não dói! Mas, é mentira! Dói sim... me senti roubada neste final. Roubou tudo aquilo que nunca foi meu e nem teria porque ser, afinal ninguém é de ninguém!
Eu não sou minha, que dirá ser minha a bagagem tua?! Mesmo assim, a cada lembrança um roubo, uma dor, um abrandar desta fumaça tóxica chamada ciúmes, posse e solidão.
E aí vem mais "por quês", agora sem respostas, nem retas e nem tortas. Tem nada não, temos que viver o luto desta morte anunciada e lenta chamada relação. - M.D.
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