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sábado, 25 de março de 2017

Depois de esvaziar as gavetas, recomeçar, livre, leve e feliz... Quem não quer ser feliz?

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Algumas pessoas, e me incluo; tem a sensação de uma missão a cumprir. Se perguntam qual seria essa missão. Sentem um desconforto interior como se nada, nem ninguém pudesse responder a esta pergunta: o que estou fazendo aqui neste mundo?

No adormecer da consciência, a centelha divina, o Eu Sou, deixou esse sentimento como se fosse uma senha. Muitos tem esse sentimento tão forte que chegam a fazer uma verdadeira peregrinação em seitas, filosofias, religiões; outros calam essa senha, se sentem sem esperança e se entregam aos artifícios que reforçam seu sono duro como pedra.
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Alguns se jogam no que acreditam, como uma criança se joga numa piscina de bolinhas, mas, de alguma forma essa sensação permanece. Essas perguntas continuam latentes.

"Todos querem a verdade, mas, no fundo ninguém quer pagar o preço." - (trecho de uma música cantada por Fábio Junior)

Como se fossemos cegos de olhos abertos, vamos vivendo no ensaio e erro. Tentando acertar pelos caminhos da vida. Usando do resultado de nossas experimentações como resposta a alguns de nossos porquês. Inconscientemente somos todos cientistas.


Um cientista, em um sentido mais amplo, refere-se a qualquer pessoa que exerça uma atividade sistemática para obter conhecimento. -  https://pt.wikipedia.org/wiki/Cientista



Acabamos por nos tornar cientistas no sentido amplo e subjetivo. E já ao envelhecermos; tantas experiências que fizemos em nossas vidas! achamos que sabemos muito. Aí vem a vida e propõe, além dos desafios que já vivemos: a velhice.

Então? Ela chegou! - Ela quem?? - a velhice. - Para muitos um verdadeiro tormento por falta de aceitação.

Moças de vinte e cinco anos, recém saídas da adolescência vivendo em corpos de sessenta e quatro, com todas as torpezas e lições de saúde que alguém que abusou demais de seu templo pessoal fez por merecer: as noites mal dormidas, as químicas que inalaram, que ingeriram, fora as que nos foram impostas pela indústria!

"Dentro" - uma quantidade de "lixo": amores não correspondidos, decepções, mágoas, traições sofridas, desafetos de toda ordem.

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Por outro lado, debaixo do tapete psicológico, os prejuízos que causou a outrem: emocionais e materiais; momentos de pseudo domínio do outro! as paixões vividas, lembranças... o gosto do prazer que se permitir acessar as conexões neurais, sente ainda nos lábios macios, num momento único, inebriante, uma sensação inigualável, quando vem denso de paixão e entrega. No corpo, o toque suave, mãos macias a acariciar com surpresa a textura da pele enquanto que o receio da recusa vai morrendo em meio aos fluídos expostos e aceitos com uma mansidão de entrega; os momentos de uma felicidade efêmera, um bem passageiro, ludibriador, gerado pelas ilusões de Maya - (é o nome dado às ilusões, segundo o hinduísmo) - alguns segundos do ápice e ele se vai, o prazer. Foram poucos segundos sem lembrar de nada que não fosse seu perfume, sua textura, seu gosto. Faz parte... mas acaba... e quando a velhice chega, algumas convenções vem à tona!

Talvez seja o momento mais sublime da existência, usando a psicologia inversa, pois é o momento que olha para si mesmo e vê que a vida segue, que os filhos nasceram, casaram, tiveram filhos, participamos da criação dos netos, influenciamos a formação pessoal deles com nossos conselhos e tudo se foi, eles também agora não param em casa. Namoram, casam, tem filhos...

E eu? Estou no fim? e aí vem uma ideia... vou refletir sobre a minha vida. A vida lhe traz um conselho através de um programa de televisão, falando sobre a qualidade de vida na terceira idade.
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E eu? Acho que aceito esse conselho... começo por onde? E vez por outra vem a vontade de transmutar... começo por onde? e aí vem um outro conselho: reflexão, meditação, esvaziamento da mente.

Mas a pergunta continua: começo por onde? eu sempre senti que tinha uma missão! Começo por ela? Tento agora, a essa altura saber qual é a minha missão aqui? Não seria tarde? Estou velha e sinto limitações físicas pontuais!

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Por onde começo? - dentro das modernidades de hoje, vou ao google! Vou ao youtube!

Muitas respostas, mas, sabe aquela que dá um click? Todo seu ser diz: é isso!!! - ainda não veio! E aí, como se o universo conspirasse a seu favor e acredite, ele o faz como ninguém, vem esse conselho: https://soundcloud.com/padraohumi/meditacao-humi-por-nilsa-alarcon - Gratíssima!

Descobri minha missão, compreendi que o que tenho que fazer é seguir uns tantos passos, para chegar ao despertar da minha consciência de modo que Eu Sou guie meus passos até encontrar o Eu Real. Esta é minha missão! Sem despertar não auxilio alguém a despertar também!
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Primeiro aceitar que devo entrar naquela salinha, abrir minhas gavetas e jogar fora tudo que acumulei de bom aparentemente e de ruim. Praticar o desapego como quem faxina. Botar fora todas as limitações, os fantasmas que alimentei como sendo fatos reais. Verdadeiros empecilho para minha evolução. Aceitar meu corpinho com suas limitações, encorajá-lo a superar e dizer a ele com muito amor: não tenha medo, Eu Sou estou aqui! Você não está sozinha! Eu amo você e agradeço por me acolher em ti, mas, está mal tratado, sofrido, mesmo nessas roupas caras, nesses perfumes feitos sob encomenda, com seus títulos, com seus prazeres, está mal trapilho na ânsia de sentir uma felicidade que não tenha mais fim. Aquieta-te que vou lhe dizer quem Eu Sou e quem é você. Siga o conselho do Universo, medite.

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