Os Avanços físico-motores nos primeiros dois anos de uma criança são impressionantes!
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Essa
fase de 0 a 2 anos é realmente o momento de grandes
desenvolvimentos! Eles passam de bebês recém-nascidos que mal
suportam a cabeça a crianças que correm! Imaginem quantas
habilidades intermediárias são necessárias para esse salto? A
criança adquire novas possibilidades, quando o sistema nervoso
central, os músculos chegam a uma maturidade, se tiverem um ambiente
propício elas nos surpreendem.
O
desenvolvimento motor é considerado como geneticamente programado.
Resumidamente:
- de reflexos simples para os mais complexos;
- da cabeça para os artelhos e do interior para o exterior;
- é contínua,dinâmica e multifatorial.
- 1º ergue a cabeça (por volta dos 4 meses);
- 2º engatinhar pelo chão (9/10 meses);
- 3º caminhar (12 meses)
É
muito interessante observar o desenvolvimento dos bebês! E hoje
ainda mais, porque eles estão adquirindo habilidades proveniente de
seu desenvolvimento, muito mais rápido. O próprio ambiente e o esclarecimento dos pais os ajudam. (grifo nosso)
Então,
Era
uma tarde quente, o chão de terra batida fazia um barulhinho de
sapatos pisando na areia grossa.
Os
perfumes de sua mãe e de seu pai se misturavam ao vento.
Você,
já beirando os 2 aninhos, praticamente se pendurava entre os dois,
de mãos dadas e ao som de uma música de Mário Lago com Roberto
Martins, cantada por seu pai que não cantava mal, pois era homem
boêmio que desde os 13 anos quando fugiu da fazenda de seus avós,
foi morar nas casas voltadas para a boemia e tudo que a ela era
próprio, inclusive acompanhar a cantoria.
Se
essa rua, se essa rua fosse minha,“
eu
mandava, eu mandava ladrilhar,
com
pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes,
para
o meu, para o meu amor passar.”
E
olhava para você fazendo um gesto de galanteio.
Só
que você começou a ficar cansada, tinha bronquite desde um mês de
idade, graças ao “Continental” que ele fumava desbragadamente. E
numa das finalizações da música e do galanteio você pediu colo. -
Paiê quel col!- e já foi largando a mão da mãe e esticando os
braços para ele. Ele era um homem de idade avançada, você olhou-o
debaixo para cima e achou ele muito alto e pançudo.
Ele
por sua vez, já carregava o peso da idade e da pança, então,
começou a cantar uma música de Nelson Gonçalves, para ver se lhe
enredava até mais a frente.
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“A
Deusa da minha rua,
Tem
os olhos onde a lua,
costuma
se embriagar,
nos
seus..”
E
você interrompeu de novo: Paiêê da col, to canxado! - Não
teve outro jeito, lembra bem do alívio na dor das perninhas tortas
de tanta fofura! E ainda abrandou um pouco a falta de ar.
Suas
mãozinhas acariciaram o rosto barbeado e perfumado pelo “Pinho”
de sua loção de barbas, enquanto ele a afastava do corpo e
constatava que seus sapatinhos haviam sujado a calça do terno.
Naquele
momento você achou que ele fosse devolve-la ao chão para seguir a
caminhada e atracou no pescoço dele. Mas, não era nada, era apenas
para tentar limpar.
Era
um casal elegante, não tinham muitas posses, mas, eram bem
arrumados, sua mãe era loura dos olhos azuis, era “modista”,
formada em corte e costura, fazia os próprios vestidos e, ele
vaidoso, vendedor, o melhor da EXTIMBRAS, tinha seu alfaiate.
Desse
pedaço da história para a frente, nesse dia, eu também não me
lembro para onde foram, o que vocês foram fazer! Depois você me
ajuda a lembrar tá?