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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Os Avanços físico-motores nos primeiros dois anos de uma criança são impressionantes!


Imagem de internet
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Essa fase de 0 a 2 anos é realmente o momento de grandes desenvolvimentos! Eles passam de bebês recém-nascidos que mal suportam a cabeça a crianças que correm! Imaginem quantas habilidades intermediárias são necessárias para esse salto? A criança adquire novas possibilidades, quando o sistema nervoso central, os músculos chegam a uma maturidade, se tiverem um ambiente propício elas nos surpreendem.

O desenvolvimento motor é considerado como geneticamente programado.
Resumidamente:
      • de reflexos simples para os mais complexos;
      • da cabeça para os artelhos e do interior para o exterior;
      • é contínua,dinâmica e multifatorial.
      • 1º ergue a cabeça (por volta dos 4 meses);
      • 2º engatinhar pelo chão (9/10 meses);
      • 3º caminhar (12 meses)

É muito interessante observar o desenvolvimento dos bebês! E hoje ainda mais, porque eles estão adquirindo habilidades proveniente de seu desenvolvimento, muito mais rápido. O próprio ambiente e o esclarecimento dos pais os ajudam. (grifo nosso)


Então,

Era uma tarde quente, o chão de terra batida fazia um barulhinho de sapatos pisando na areia grossa.

Os perfumes de sua mãe e de seu pai se misturavam ao vento.

Você, já beirando os 2 aninhos, praticamente se pendurava entre os dois, de mãos dadas e ao som de uma música de Mário Lago com Roberto Martins, cantada por seu pai que não cantava mal, pois era homem boêmio que desde os 13 anos quando fugiu da fazenda de seus avós, foi morar nas casas voltadas para a boemia e tudo que a ela era próprio, inclusive acompanhar a cantoria.

Se essa rua, se essa rua fosse minha,
eu mandava, eu mandava ladrilhar,
com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes,
para o meu, para o meu amor passar.”

E olhava para você fazendo um gesto de galanteio.

Só que você começou a ficar cansada, tinha bronquite desde um mês de idade, graças ao “Continental” que ele fumava desbragadamente. E numa das finalizações da música e do galanteio você pediu colo. - Paiê quel col!- e já foi largando a mão da mãe e esticando os braços para ele. Ele era um homem de idade avançada, você olhou-o debaixo para cima e achou ele muito alto e pançudo.

Ele por sua vez, já carregava o peso da idade e da pança, então, começou a cantar uma música de Nelson Gonçalves, para ver se lhe enredava até mais a frente.
Imagem da internet


A Deusa da minha rua,
Tem os olhos onde a lua,
costuma se embriagar,
nos seus..”


E você interrompeu de novo: Paiêê da col, to canxado! - Não teve outro jeito, lembra bem do alívio na dor das perninhas tortas de tanta fofura! E ainda abrandou um pouco a falta de ar.

Suas mãozinhas acariciaram o rosto barbeado e perfumado pelo “Pinho” de sua loção de barbas, enquanto ele a afastava do corpo e constatava que seus sapatinhos haviam sujado a calça do terno.

Naquele momento você achou que ele fosse devolve-la ao chão para seguir a caminhada e atracou no pescoço dele. Mas, não era nada, era apenas para tentar limpar.
Era um casal elegante, não tinham muitas posses, mas, eram bem arrumados, sua mãe era loura dos olhos azuis, era “modista”, formada em corte e costura, fazia os próprios vestidos e, ele vaidoso, vendedor, o melhor da EXTIMBRAS, tinha seu alfaiate.


Desse pedaço da história para a frente, nesse dia, eu também não me lembro para onde foram, o que vocês foram fazer! Depois você me ajuda a lembrar tá?

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